quarta-feira, 15 de junho de 2011

Bicicleta como meio de transporte no Brasil

Cada bicicleta a mais na rua é um carro a menos nos congestionamentos e um lugar a mais nos transportes publicos. 


A bicicleta é o meio de transporte no primeiro mundo, seja no verão ou no inverno.


O povo brasileiro não possui cidadania e educação no transito. Age como um animal quando tem um veiculo automotor nas mãos !


Se não existirem os ousados nas bicicletas circulando pelas grandes cidades brasileiras, não mudaremos os habitos e os modos deste povo atrasado. 


Sempre tem que existir os pioneiros.


O caso mais comum de desrespeito relatado por quem usa bicicleta em São Paulo é o de motoristas que aplicam a chamada “fina educativa”: ao fazer a ultrapassagem, o condutor não reduz a velocidade (infração gravíssimae e multa de R$ 191,54, mais 7 pontos na carteira, segundo o artigo 220 do CTB) e desrespeita o limite de distância lateral de 1,5 metro em relação ao ciclista (infração média e multa de R$ 85,13, mais 4 pontos na carteira, de acordo com o artigo 201). 


O deslocamento de ar provocado por uma massa com mais de 12 toneladas, a uma velocidade média de 60 km por hora e a uma distância de menos de 1,5 metro é suficiente para desequilibrar e derrubar uma pessoa em sua bicicleta. 


E ao contrário do que muitos imaginam, o lugar das bikes é na rua. No artigo 96 do CTB, a bicicleta é classificada como veículo, e o artigo 58 estabelece claramente onde ela deve circular: “nas vias urbanas e nas rurais de pista dupla, a circulação debicicletas deverá ocorrer, quando não houver ciclovia, ciclofaixa ou acostamento, ou quando não for possível a utilização destes, nos bordos da pista de rolamento, no mesmo sentido de circulação regulamentado para a via, com preferência sobre os veículos automotores”.

Mesmo com leis tão claras e motoristas de ônibus, em tese, treinados para a atividade que exercem, o relatório anual da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) sobre acidentes de trânsito contabiliza, em 2010, 49 ciclistas mortos, 8 deles em acidentes envolvendo ônibus. 






O caso de maior repercussão foi o da ciclista Márcia Regina de Andrade Prado, que morreu após um choque com um ônibus na Avenida Paulista

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